domingo, 27 de março de 2016

Renascer

E, então, reencarnou o Homem.
Assim como a fênix renasceu,
O Homem, entre nós, voltou.
Num tempo longínquo,
O mesmo homem, outro corpo.

Mas não voltou como nós homens.
Não mais nos lembramos
De nossas vidas passadas.
Nem das pessoas que amamos.
Qual era mesmo o meu nome?

Mas, incrivelmente, um de nós
Uma vez reencarnou –
Lembrando-se de seu nome,
Amando as mesmas pessoas.

Enquanto nós, homens mortais,
Nada trazemos de nossas antigas vidas.
Nós, homens simples,
Apenas renascemos em outro corpo.

Samuel Pereira

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