quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Busque a natureza

Quem não sabe amar a natureza
Não sabe amar a si próprio
Quem não sabe admirar a real beleza
Jamais saberá admirar o próximo

O beijo, amigos, mais gostoso
É a brisa que toca nossos rostos
O carinho, amigos, mais suave
São as flores caídas nas quais deitamos

E, se sob seus pés reina o concreto,
Busque o verde que faltava em sua veia
Só assim saberá amar de verdade

Se o cinza reina sobre sua cabeça,
Busque o azul que falta em seus olhos
Assim viverá em paz em dia
Pois, soube viver com alegria.

Samuel Pereira

Um sorriso baixinho

Alguém que me faz sorrir baixinho,
Que me deixa feliz com seu carinho
E queira viver comigo em algum cantinho

Está tão fácil te encontrar
Mas eu não vou desistir
Sei que um dia poderei amar
Alguém que não queria me partir

De tristezas estou cansado
A felicidade quero viver
Sei que nesse mundo condenado
Há alguém para me dizer:

Com você quero viver em algum cantinho,
Deixar-te feliz com meu carinho
E juntos sorrirmos baixinho.

Samuel Pereira

Dona!

Tanto tempo se passou
Desde que você eu encontrei
À primeira vista me apaixonei
E você, ainda mais, me conquistou

Já passamos mais de um ano
Um ano cheio de alegria
Um casal com harmonia
Com amor não leviano

Muitos anos ainda virão
E sempre contigo estarei
Por você eu lutarei,
Dona do meu pobre coração

Samuel Pereira

Pássaro em Liberdade

Entre essas paredes sólidas e frias
Meu maior desejo é ter asas
Tanta saudade tira-me as alegrias
Que sentem vocês em suas casas

Salva-me desse sofrimento, dessa agonia
Sinto-me morrendo aos poucos
Esvaziando-me a cada dia
Perdido em pensamentos loucos

Porém, sei que um dia voarei
Como um pássaro quando sai do ninho
Enfim, você eu encontrarei
E dar-te-ei todo meu carinho

Samuel Pereira

Incógnita do nosso amor

Quando nosso passado cair no olvido
O silêncio ainda incomodará o ouvido
As memórias restarão no coração
A dor e a saudade também ficarão

Nenhuma palavra, então, será capaz
De trazer de volta o amor fugaz
Não me resta mais alento
O amor foi-se com o vento

A incógnita de nós dois ficou.
O que o destino nos reservou?
Daqui para frente uma nova vida.
Restar-me-á outra saída?

Samuel Pereira