quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O amor das almas gêmeas

Há tempos quero escrever-te de amor, há tempos quero dar o meu melhor pra ti. Porém as circunstancias impedem tal aproximação... Por que, ó vida, tiveste que me reservar tamanho sofrimento?
Mas, como a vida é bela, sempre separa-nos bons momentos e reencontros, e são desses reencontros bons de que venho falar para ti hoje.
Como é possível passar os anos, ocorrerem coisas e jamais perdermos a sintonia de antes? Como pode ser tudo tão igual? Talvez aquela ideia toda de alma gêmea seja real, talvez realmente existam almas gêmeas dolorosamente destinadas a viverem separadas, porém ao mesmo tempo sempre juntas – refiro-me aqui àquele bilhete que ora te escrevi.
Gostaria de te dar mil palavras e mil amores, mas o amor, esse é estranho, e não foi a ti que meu destino reservou esse amor; amo-te da forma louca e escondida, mas declaro amor a outra pessoa como tu declaras. Seria tão mais simples amar quem nos ama, mas quem disse que em matéria de amor tudo é simples?
Mas sobre amor, falamos outra hora.
Por agora, basta tu saberes que sinto saudade de tuas palavras e de escrever pra ti.


Ana Meli